Houve um tempo em que os alunos respeitavam os professores, era o mesmo tempo em que os filhos respeitavam os pais, vou mais longe, um tempo em que as pessoas se respeitavam.
Então, alguém vai me dizer "os alunos respeitavam por medo", mas os filhos respeitavam por medo também? Falar sobre esse assunto sempre me faz cair em um mesmo paradigma: quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? Vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais? Respeitavam os pais porque respeitavam os professores ou respeitavam os professores porque respeitavam os pais? E no fim sempre chego a uma mesma conclusão: ambas ocorrem concomitantemente, e um dos grandes motivos que levou a esta deteriorização do respeito foi a intervenção dos psicólogos na educação. (Veja que disse motivo e não culpado).
Na década de oitenta instituiu-se uma filosofia de que o aluno tudo pode, de que os filhos tudo podem, de que as pessoas... Isso se deve, talvez, ao término de um longo período de governo militar pelo qual o país passou. E com a eleição direta veio um período de liberdade exagerada que extrapolou os direitos quando se esqueceu dos deveres.
O pais não devem bater em em seus filhos. Ninguém está aqui para defender a agressão, este nunca foi o caminho, mas hoje já se fala da necessidade de um "tapa" na hora certa, ou seja, os pais precisam entender a nova ordem psicológica: um "psicotapa" na hora certa também educa.
E por gentileza pais, re-aprendam a dizer não!
LRDantas
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