sábado, 17 de dezembro de 2011

Ascensão e queda – parte 1


            Não deve ser fácil ser o candidato à vice numa hora e depois não ter o seu nome nem se quer sendo comentado dentre os possíveis ocupantes para essa mesma posição.  Pior, não ser o preferido nem mesmo para ocupar a cadeira que ocupa e só ficar nela porque outra pessoa (que foi convidada), não quis ocupar o seu lugar.  Mas aí eu pergunto: Mereceu?  A minha resposta eu deixo aqui... sim, mereceu!   Embora não tenha votado nele, não sou do tipo “quanto pior, melhor” e quis acreditar que um bom trabalho poderia ser feito, pois outros professores acreditavam que “alguém da nossa classe olharia por nós”... ledo engano!
            O que temos assistido nos últimos anos é a ausência de um projeto de política educacional e a implantação de um projeto de “arrecadação de verbas”. Talvez nunca se tenha buscado – e conseguido – tanto dinheiro para ser gasto na Educação, pena que o aumento do investimento não tenha sido acompanhado de um aumento nos índices educacionais.
            Se gasta, muitas vezes, “só” para satisfazer “amigos”.  Quanto custou aquela prova do PAE (Pacto Ararense pela Educação), e cujo resultado até hoje ninguém viu. Só para informar àqueles que não sabem, essa prova foi feita com questões elaboradas pelos professores da nossa rede municipal e o “responsável” pela elaboração das provas – aquele que ganhou muito só para formatar as questões – não teve competência se quer para corrigir os erros apresentados e até hoje não divulgou os resultados.   Alguém pode me dizer quanto nos custou esse “ótimo” serviço prestado ao município?
            E o que dizer do Projeto “Mais Educação”, que poderia mesmo se chamar “Mais Sem Educação”, “Mais Contratação”, Mais Captação”, “Mais Enganação”, “Mais possíveis votos para a minha próxima eleição”, “Mais...” .   Nada contra os profissionais que trabalham nele, sou contra a desorganização, a pouca seriedade, o uso apenas político, a implantação por implantação, os pagamentos irregulares, as mentiras criadas entorno dele, [...], as falcatruas!  O Mais Educação foi criado com um objetivo bem claro “a área de atuação do programa foi demarcada inicialmente para atender, em caráter prioritário, as escolas que apresentam baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB)”. e sua implantação não poderia ter sido feita tendo em vista o dinheiro a ser recebido ou os cargos a serem criados.  O projeto só será bom se for bem administrado, e isso não está acontecendo!
            Mas e nós professores, com nossas frustrações, anseios, sonhos, necessidades, [...], quando chegará a nossa vez?   E a educação, será que o Prefeito - ou mesmo o Secretário- matricularia seu filho nessa escola que eles estão “criando”?    Essa escola que mais parece um clube, onde o aluno faz de tudo, menos trabalhos, tarefas, estudos,..., o que importa é ficar bem nas fotos e empregar um monte de gente.  Parem, por favor, parem com essa descaracterização da escola.    Escola é escola, clube é outra coisa! 

[...] continua