sábado, 5 de janeiro de 2013

Toda unanimidade é burra, já dizia Nelson Rodrigues.

Essa frase já diz tudo, mas gostaria de entender algumas situações em que a “unanimidade” é, no mínimo, duvidosa.

...faltava pouco menos de meia hora para a votação do novo Presidente da Câmara e o placar estava 6 a 5 contra o candidato que acabou sendo eleito por unanimidade, como é possível?

Ah, fiquem de olho na enfermeira... se ela ganhar uma secretaria vai ficar esquisito (ou explicado).
... certamente o seu partido deve ter se dado bem.
... é a “Arte da Barganha”.
... não que o outro candidato fosse melhor - estaria mais para menos pior - pois a verdade é que a única opção “aceitável” acabou não aceitando concorrer... ainda não entendi por quais razões, só espero que ele saiba que sua omissão poderá ser cobrada no futuro, especialmente se a Prefeitura cair nas mãos de um radical.

Para encerrar gostaria de reproduzir a manchete dos principais veículos de comunicação nesta virada de ano: “Salário mínimo vai de R$ 622 para R$ 678”... e nós, otários, não damos importância a maior “cascata” que nos foi apresentada no mesmo período, que foi o aumento dado aos Ministros do Supremo.     Não que eles não mereçam, o problema é o efeito “cascata”, ou seja, aquele manobrista da Câmara que ganha R$ 11.431,45 terá o seu pequeno salário reajustado na mesma proporção, assim como os demais políticos do nosso país... que CASCATA é esse aumento do mínimo!!!

Prof. Dantas