sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A Farra do “Banco de Horas”

A prefeitura não paga hora extra. Criou-se o tal “banco de horas”, que acabou se transformando em uma “carta na manga” da administração para quando precisam justificar certas “mordomias”.
Quando denunciei que um certo “amigo” não trabalhou durante o recesso – mesmo tendo sido efetivado neste ano – até o próprio denunciado ficou “putz” da vida e saiu “esperneando” para todo lado. Agora que a notícia correu e começaram a questionar o “por quê” do privilégio, acharam uma boa resposta: “ele tinha horas no banco de horas”. Do jeito que nos tratam como otários, bem que poderiam dizer que ele tinha trabalhado com o Papai Noel, pois no Papai Noel nós acreditamos!
Tenha santa paciência, quer dizer que certas pessoas trabalham 40 horas/semanais no Estado, mais 20 e tantas na prefeitura e ainda têm horas em haver?!
Eu acho que esses puxa-sacos estão cumprindo horas quando vão assistir a essas reinaugurações de lombadas, quadras, rotatórias, […]. Fiquei sabendo que colocaram uma placa de PARE novinha ali na avenida. Logo teremos festa, com direito a banda e tudo, para a inauguração da mesma. Eu sugiro que contratem a banca “Fartus”, pois já estamos ficando fartos disso.
Como disse em outro artigo: certas coisas ficam piores quando tentam justificá-las. Foi o caso da Vice-Diretora com 30 horas. E por falar nisso, agora atribuem projetos de 30 horas para qualquer um (quase “qualquer um”). Dias atrás questionaram um professor sobre qual tinha sido o projeto que havia sido atribuído a ele, e a resposta foi: “é um projeto de 30 horas, mas não sei ainda para fazer o que...”. É mole?!
Para terminar, espero que marquem uma partida inaugural com os responsáveis pela cobertura da quadra da escola que estive hoje, pois uma obra prima da engenharia como aquela, onde acaba a quadra e 30 centímetros depois tem uma parede, realmente merecemos que eles rachem suas cabeças jogando nela!