quinta-feira, 1 de março de 2012

Resolvido o problema!!!


Alunos recebem dicas práticas de trânsito na escola

Cenário com reproduções de locais da cidade foi utilizado pelos alunos durante a aula prática (Foto: Sílvio Domingos/Prefeitura)
A Emef Prof. Júlio Ridolfo, no Jardim São Luiz, recebeu na tarde da última terça-feira (28), o projeto Minicidade Móvel de Trânsito, promovido em parceria entre o Demutran (Departamento Municipal de Trânsito) e a Secretaria Municipal de Educação. De acordo com a Prefeitura, o objetivo era “conscientizar as crianças, futuras multiplicadores de conhecimento, sobre as regras do trânsito”. (matéria divulgada no Jornal Tribuna do Povo, no dia 01/03)

É só matricularmos os motoristas da prefeitura
lá no Júlio Ridolfo!!!

A verdade sobre certas “verdades”


          Ainda bem que parece ser assunto do passado aquela possibilidade de aumento no número de vereadores no nosso município.   A verdade é que a maioria absoluta da população foi e é contrária à ideia.  E dentre os que se posicionaram favoráveis, todos – todos mesmo! -  têm o “rabo preso” com algum político ou serão candidatos nas próximas eleições.
            Alguns tentaram justificar as razões para termos 13 (que, por si só, já é um número maldito), outros tentaram justificar as razões para 15 ou 17, mas ninguém convenceu!
            Sejamos sinceros, pois muitos “formadores de opinião” serão candidatos e só estão pensando no coeficiente eleitoral; afinal, política é um grande negócio.
            Atualmente, vemos famílias criando seus filhos para se tornarem políticos, assim como era feito no passado, quando os pais queriam que esses fossem médicos, advogados, engenheiros, […], mas agora eles preferem que seus filhos se tornem políticos ou jogadores de futebol, que são os que mais “prosperam” neste país. E na “politicagem”, algumas igrejas fazem toda a diferença.
Hoje, quando a criança nasce, antes mesmo de ser registrada no cartório, ela já recebe a carteirinha de alguma igreja; afinal, “pequenas igrejas, grandes negócios”, grandes igrejas... nem se fala!           Como no passado, quando os pais escolhiam qual escola seria melhor para encaminhar o seu filho, só que agora é a igreja que passou a ser a escolhida.        Que candidato declara a sua religião?    Poucos!    E quando declaram, se dizem “abertos a todas”.   A preocupação é tanta, que chegam a frequentar diversas denominações, tudo pensando nos votos.  Esquecem que quem governa faz isso para as pessoas, e não para “grupos” ou “denominações”, pelo menos é isso o que se espera, é assim que deve ser!
            Eu não sou contra a participação das igrejas na política.      Isso seria idiotice!      Aristóteles já dizia: “O homem é um animal político”.  O que eu lamento é a fé por interesses, ou seja, a existência de pessoas que passam a seguir certas doutrinas, única e exclusivamente pensando no ganho político.   Outra coisa que lamento é a participação “acanhada” da igreja católica nesse processo.   Não precisa fazer como algumas igrejas onde os membros se ajoelham, oram e se pede para votar nesse ou naquele candidato, mas deveriam pensar em, ao menos, apontar para as direções corretas, sinalizando as que não são boas.          Pois, afinal, tão importante como indicar os “caminhos do bem” é alertar sobre os “caminhos do mal”.
            Esse texto não é dirigido a uma pessoa em especial, simplesmente retratei uma verdade que é comum em todas as cidades, de todos os estados, de diversos países. E se a “carapuça” serviu para alguns, isso só comprova a sua veracidade.   Não tenho a intenção de ir contra a fé de ninguém, pois sempre pensei da seguinte maneira: existem padres que não prestam e isso não quer dizer que todos os padres são assim; existem pastores que não prestam e isso também não quer dizer que todos os pastores são iguais; e assim acontece com as outras denominações religiosas.  A maldade está nas pessoas, mas não em todas as pessoas.
            Procuro, com meus textos, fazer com que outros reflitam sobre alguns assuntos.   Procurem saber quantas pessoas que sairão candidatas têm “um pé” na administração, o pai, a mãe, a esposa, o marido,..., ou eles próprios ocupando um cargo sem concurso.  Gente assim não só não é isenta, como também não é confiável, pois como podemos confiar em alguém que já mostra em seus atos que as “brechas legais” - que nem sempre são morais - usadas para se conseguir privilégios são coisas aceitáveis? Não são!  Já “mamam na teta” do município e buscam de todas as maneiras continuarem mamando, essa é a verdade!    
Agora, responda-me, alguém já bateu na porta da sua casa para lhe oferecer uma “vaguinha” em alguma de nossas repartições públicas?  Por que devemos achar normal que tantas pessoas ligadas a líderes religiosos ocupem esses tipos de cargos?   As religiões têm direito de fazer política, já disse isso, mas por que não fazem apenas a “boa política”, e não essa política do “toma lá dá cá”?
Precisamos de políticos cuja filiação maior seja com a verdade, com o bem estar da população, e não com um partido ou grupo de pessoas.

LRDantas